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Coronavírus e a saúde mental

O que podemos aprender com o Coronavírus?

A terrível pandemia que vivemos contra o Coronavírus nos deixa a cada dia mais assustados. Um momento que precisamos sim nos proteger. Contra ele precisamos usar máscaras, precisamos sair das ruas, lavar as mãos e distanciar do contato social, mas agora recluso na nossa intimidade do que não deveríamos fugir? A vida nos convida a que? Agora é uma realidade – precisamos nos defender do vírus, mas ao longo de nossas vidas nos defendemos de que?


Hoje eu pude lembrar de uma grande mestre, Jaqueline Cássia, que sempre dizia que nós seres humanos aprendemos na e com a dor e não com o amor. Acredito que não foi à toa que seus ensinamentos voltaram a minha memória nesses dias. Pra mim pura verdade.


Como podemos transformar a dor dessa crise em oportunidades?

A tristeza é uma emoção importante de ser sentida e que a maioria de nós tememos em sentir. É ela que nos deixa mais introspectivos e é a introspecção que nos coloca para refletir sobre nossos valores, estilo de vida, prioridades e é com tudo isso que poderão surgir possibilidades de transformações. A ansiedade, outra emoção sentida muito neste momento, nos leva a fazer movimentos. Um pouco de ansiedade é favorável agora para nos reinventarmos (novas estratégias de trabalho, organização financeira, nos preparar para não correr perigo no futuro próximo). Ansiedade desregulada para mais ou para menos paralisa, assim como o medo, que também é uma emoção muito vivenciada na pandemia. O medo equilibrado ajuda a nos protegermos, em excesso pode gerar pânico e pensamentos catastróficos.


Uma dica para tais emoções não desregularem é pedir ajuda aos nossos pensamentos e fazer avaliações: isso é verdade? Tem algo que eu possa fazer? Isso me pertence? O que eu posso fazer hoje? Com os nossos pensamentos caminhando junto com as emoções vamos para AÇÃO. Ações possíveis e compatíveis com a realidade. IDEAL É DIFERENTE DE REAL.


Assim, podemos perceber a importância das emoções acima citadas para refletirmos sobre o nosso ou os nossos “vírus” internos que tanto corremos.


Nesse momento de reclusão desse “vírus interno” não teremos como correr ou combater. Para seguirmos “em frente” precisamos “enfrentar” – repararam que as mesmas sílabas trazem dois significados diferentes, mas complementares? Quem não enfrenta não vai para frente, não evolui – para mim um dos tantos aprendizados que esse vírus de fora (coronavírus) irá nos trazer.


Camila Ribeiro Lobato

CRP/ 04. 34263

Psicóloga / Terapeuta Sistêmica

Atendimento Individual, casal e família

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